Capitulo 16



Atenção: Esse capítulo contém cenas quentes. Se não se sente confortável, não lei ;-)

_Vamos dormir onde?
_Hoje eu te levo pro hotel.
_Que pena, gostei de dormir no motel.
_Aquilo não é local pra você Yasmim.

   Às vezes Vitor me tratava como um pai protetor e eu tinha quase certeza que era por causa daquela virgindade que me perseguia. Ele parou no estacionamento do hotel e antes de descer do carro me olhou.

_Vou na frente. Tem uma entrada restrita a funcionários que vou por lá, você entra pela normal, de hospedes. Vá pro quarto 501.
_Tudo bem, quer levar minha bolsa rosa?
_Engraçada. – Beijou meus lábios rapidamente.

   Ele saiu do carro e eu esperei por cinco minutos, seria tempo suficiente de entrar sem ninguém desconfiar. Parecia com uma adolescente boba e perdida com aquela mochila nas costas, passei bem rápido pela recepção e tomei o elevador, entrei no corredor e saí procurando o quarto, lá estava ele... 501! Bati de leve.

_Quem é?
_Serviço de quarto senhor. – Brinquei

   Acho que ele reconheceu minha voz, porque logo abriu e me puxou para entrar. Fechou a porta atrás de mim e me jogou nela, tomou meus lábios e nos beijamos profundamente, sua língua já me invadia, suas mãos repousavam em minha cintura.

_Vem.

   Segurando minha mão, passamos pela sala enorme, ele arrastou uma porta e ao ver aquela cama fiquei boquiaberta. Coloquei minha mochila em uma cadeira perto dali, me sentei na beira da cama. Olhava para todos os lugares, aquele quarto era muito luxuoso, bem mais que aquele motel em que fomos.

_Quer beber algo? Digo, água ou suco?
_Não, acabei de jantar.

   Ficamos nos olhando sem saber muito o que fazer ou dizer. Procurando ser uma pessoa normal, soltei minhas rasteiras e me encostei na cabeceira da cama, sentei, tomei o controle remoto e fiquei passando canais. Aquele olhar de Vitor, ali, no meio do quarto, parado, estava me deixando sem jeito.

_Espera, vou colocar uma roupa confortável.

Ele foi ao banheiro e eu coloquei uma almofada em cima do meu quadril, estava de saia e poderia deixá-lo sem jeito.

   Vitor voltou com uma bermuda que eu jurava ser o seu pijama, parecia ser de seda, estava com uma baby look preta. Sentou do meu lado e passou as mãos pela minha coxa, senti um leve arrepio, mas fingi achar normal, apenas sorri para ele.

_Como foi sua semana? – Quebrou aquele gelo que havia entre nós
_Boa, quer dizer, fora a prova que eu me dei mal porque você não quis retornar minhas ligações.
_Desculpa mais uma vez minha pequena. Não era minha intenção.
_Só te desculpo se vir aqui e beijar minha boca.

   Só pedi um beijo inocente. Vitor se aproximou de mim e enquanto me beijava, suas mãos repousaram em minha cintura, não demorou muito para nosso beijo ficar intenso e as mãos subirem por debaixo da minha blusa, fui ficando mole, meu corpo escorregou e quando menos esperei, estava deitada, ele também, nos viramos de lado para ficarmos um de frente pro outro. Ele sorriu e nos beijamos novamente, passei minha perna por seu quadril, Vitor aproveitou o momento para por uma das mãos na minha coxa e me puxar mais para si, já não ligava mais se minha saia estava fora do lugar, eu só queria aquele momento como nunca quis antes.

   Ele mordeu meu queixo levemente, desceu com os lábios para meu pescoço. Eu tinha medo, porque estava me faltando o ar, queria empurrá-lo mas ao mesmo tempo puxá-lo mais para perto de mim. Minhas mãos? Elas estavam paradas em sua cintura, não conseguia me mover, os beijos dele agora estavam em meu ombro e junto com uma das mãos, deslizava a alça da minha blusa, aquilo me causava arrepios que passava por todo o meu corpo. Era como uma droga, eu queria ir mais além, queria sentir algo mais forte que isso.

   Afastei nossos corpos e retirei minha blusa, fiquei com vergonha no começo, mas aquele olhar de Vitor com muito desejo me deixou bastante a vontade. Com receio, ele me abraçou e ficou mordiscando meu ombro. Sem medo, me afastei novamente dele, peguei sua mão e coloquei em meu seio, nunca tinha feito isso com ninguém, mas nele eu depositava toda a confiança. Como se fosse algo novo, ele apertou a mão de leve em meu seio e eu soltei um gemido rouco, baixo, segurei sua mão e mais uma vez, como uma droga, queria ir mais além...

    O ajudei a abrir o botão da minha saia jeans e deslizei-a pelas minhas pernas, joguei para longe de mim, nessa troca de olhares, dei segurança para ele ir mais adiante, porém, ele apenas alisou a região abdominal, eu não queria isso! Queria mais. Ele percebeu pelo meu olhar, enquanto beijava e sugava meus seios, desceu sua mão por cima da minha calcinha. Aquele simples toque me fez ir ao céu, já estava gemendo baixinho e puxava seu cabelo perto da nuca. Um prazer fora do comum, algo que nunca tive, me consumia. Vitor era experiente e sabia como fazer uma mulher ir ao ápice com simples toques. Conforme ele ia acelerando as sugadas em meus seios, seus dedos, ainda por cima da minha calcinha aceleravam os movimentos. Não sei o que deu em mim, mas eu comecei a gemer alto, rebolei meu quadril, sentia espasmos pelo corpo, o arrepio foi ficando mais forte e em alguns segundos desabei na cama, estava suada e com uma sensação de satisfação. Com os olhos fechados senti os lábios dele tocarem os meus, me levando a um beijo calmo e tranqüilo.

   Ao abrir os olhos e vi Vitor tinha deitado um pouco afastado de mim. Percebi que no calor da minha satisfação esqueci dele. Olhei para sua bermuda e algo nela me chamava atenção, tinha ganhado certo volume. Não hesitei, tomei os seus lábios e o beijei intensamente, queria satisfazê-lo mas não sabia nem por onde começar...



Victor...

   Com beijos fortes, Yasmim tomou iniciativa e o que eu estava tentando acalmar, após satisfazê-la, acordou. Estava sem jeito já ao olhar para meu corpo, finalizei o beijo com selinhos.

_Melhor nos acalmarmos.
_Mas você fez em mim, quero fazer também.

   Seu ar inocente ainda me deixava louco. Uma das pernas dela passou pelo meu corpo e quando percebi, ela já estava em cima de mim, beijando meu pescoço e suas mãos passando por baixo da minha camisa. Se ela soubesse que com esse toque, com aquelas mãos delicadas já me deixavam inerte sem saber como agir, ela usaria como algo para me torturar.

   Após muita insistência dela, acabei retirando minha camisa, eu tremia, estava nervoso e por alguns segundos desejava já estar dentro dela. Definitivamente me sentia um adolescente.

    Yasmim espalmou as mãos no meu peitoral, sentou em cima de mim, logo depois tomou meus lábios, nos beijamos de uma maneira diferente, mais voraz e cheios de desejo. Ela saiu de cima de mim, com suas mãos ainda em meu abdômen, deslizaram para barra do meu pijama, em um breve momento pensei que atingiria o ponto alto do prazer, gemi baixinho, fechei meus olhos. Ela estava curiosa, pude sentir, passou a mão por cima do pijama e apertou de leve, abri os olhos novamente, queria repreendê-la por ter feito aquilo, mas não podia, porque eu queria ir mais além.

   Já entendendo o que eu também queria, Yasmim segurou a barra do pijama e abaixou, fiquei com vergonha ao ver meu membro rígido, saindo de onde deveria estar. Quando suas mãos delicadas, segurou-o, deslizando por ele, soltei um gemido, olhava para o que ela estava fazendo, tentava dizer que não, que ela parasse com aquilo mas da minha boca saia diferente:

_Isso! Assim mesmo...

   Ela já sabia o que fazer, começou a fazer movimentos calmos, mas sabia quando era o momento de acelerar. Eu sabia que estava prestes a atingir ápice, meu abdômen se contraia a cada toque seu. Minha sanidade voltou a tempo e retirei sua mão do meu membro que ainda latejava. Fui ao banheiro e “finalizei”, me olhei no espelho e não me reconheci. Como uma garota tinha feito isso em mim, mexer tanto como se eu me sentisse um virgem junto com ela?

    Saí do banheiro e ela me encarava estranha, estava um pouco envergonhada e já tinha colocado a camisa novamente. Sentei do seu lado na cama, em silencio ficamos por um bom tempo. Ela sorriu de leve.

_Porque está sorrindo?
_Agora entendi o que você quis me dizer... Sobre preliminares. Lembrei que minhas amigas falaram uma vez que em alguns casos, uma preliminar vale mais que uma transa. – Baixou a cabeça timidamente.

   Naquele dia estava me sentindo um moleque mesmo, a chama estava voltando e dessa vez eu sabia que não responderia por mim. Tínhamos que mudar de assunto.

_Você não me falou qual curso você faz na faculdade.
_Turismo.
_É sua área mesmo ou estar fazendo por fazer?
_É minha área, sempre gostei. Agora tenho que me esforçar ao máximo, não quero ficar devendo matéria, quem paga a mensalidade é a minha irmã e minha mãe.
_Nunca me falou sobre seu pai. Onde está?

  Ela suspirou, era tenso tocar no assunto, eu senti isso.

_Largou a gente pra sumir na vida com uma vagabunda destruidora de lares. Desde então, minha mãe e minha irmã trabalham pra sustentar a casa e a mim.
_Quero te ajudar no que der. Se precisar é só me falar.
_Você enlouqueceu né? – Me encarou. – Não, nunca quero chegar a isso.
_Nunca diga nunca minha flor. – Segurei seu queixo para encará-la.
_Esse assunto tá chato.

    Ela foi até a mochila, retirou algumas peças de roupa e entrou no banheiro. Não demorou muito pra ouvir o barulho do chuveiro. A vontade de ir lá falou alto mas me contive, já me sentia um idiota por tirar toda a sua inocência naquela noite.

   Liguei a TV e fiquei assistindo ate ela sair do banheiro vestida para dormir. Deitou do meu lado e juntos, em silencio ficamos assistimos um filme qualquer que passava, ela se remexeu na cama.

_Vou tomar um banho se você quiser pode desligar a TV. – Beijei o topo de sua cabeça.


    Tomei um banho rápido, me sequei, coloquei uma cueca boxer e ao voltar para cama, tudo estava desligado. Cobri Yasmim com o lençol e me deitei do seu lado, coloquei o meu celular para despertar cedo, ela se aninhou em meu peito e assim acabamos dormindo.

...

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