Capítulo 23
Atenção: Este capítulo
contém cenas de sexo! Caso não se sinta confortável, não leia.
O olhar de Vitor foi de receio, eu
queria fazer aquele fim de semana valer a pena.
_Não sei.
_Ahh, por favor! – Supliquei fazendo
meu olhar perfeito para o momento
_Yasmim... Não provoca.
_Eu sei o que pode acontecer, eu
quero aproveitar esse fim se semana do seu lado.
Ele suspirou, depois de ficar me
olhando por intermináveis segundos, respondeu:
_Ok, vai lá pegar suas coisas, vamos tomar banho aqui.
_Ok, vai lá pegar suas coisas, vamos tomar banho aqui.
Como uma moleca, fui correndo pelo
corredor, abri minha mala e peguei todos os kits necessários: Shampoo,
condicionador, sabonete, óleo para o corpo... O olhar dele ao me ver cheia de
coisas nas mãos foi perfeito.
_Precisa disso tudo? – Apontou para
os objetos em minhas mãos.
_Coisas de mulheres.
Enquanto me despia, Vitor ficava
lendo o rótulo de cada produto.
_Óleo? Pra que isso Yasmim?
_Para meu corpo ficar cheiroso e sedoso.
_Para meu corpo ficar cheiroso e sedoso.
_Mulheres. – rolou os olhos.
Liguei o chuveiro e entrei, através
do box o olhei.
_Tira a roupa e vem pra cá.
Ele estava meio indeciso, enquanto eu
colocava o shampoo em meu cabelo, massageava-os, percebi que ele timidamente se
despia. Aquele corpo... E que corpo! Já sentia como uma queimação dentro de
mim. Fingi não ligar muito enquanto ele entrava debaixo do chuveiro, ao ouvi a
torneira se fechar, me virei:
_Abaixa.
_Abaixa.
_Pra que Yasmim?
_Vou colocar shampoo seu sujinho.
_Vou colocar shampoo seu sujinho.
Ele riu timidamente, dobrou os
joelhos e aos risos coloquei shampoo, massageando seus cabelos. Aquilo estava
inocente demais, Vitor ainda estava com sua sunga. Após a sessão de cabelo,
fiquei de costas para ele.
_Passa sabonete em mim?
Ingênua e ousada, estava descobrindo
isso em mim e podendo ser as duas coisas ao mesmo tempo. As mãos de Vitor passeavam
por mim, chegando no ombro e descendo para a região glútea, ouvi um suspiro, ao
olhar por cima do ombro, percebi seu olhar de desejo. Me virei, ficando de
frente para ele, fui andando e com as mãos espalmadas em seu peitoral fui
guiando-o para a encostar-se na parede.
_Posso te ajudar se você quiser,
mas... Você vai ter que tirar a sunga. – Olhei para baixo.
Ao erguer meu rosto senti ele me
enlaçar pela cintura e em um movimento brusco aproximar nossos rostos. Seus
lábios roçaram nos meus e instantaneamente, meu corpo respondeu, apenas abri
mais a boca para dar passagem a sua língua. Nos beijamos e enquanto estávamos
concentrados naquele beijo, desci minha mão para dentro de sua sunga, o membro
dele já estava rígido, pronto para qualquer coisa, ouvia gemidos abafados entre
nossos lábios, e meus movimentos foram se intensificando até sentir que ele não
agüentaria mais. Não olhei para baixo mas pude sentir suas mãos descendo a
sunga, deixando-a no chão, por enquanto não queria quebrar a nossa troca de
olhares, apenas tateei minha mão e repousei-a em seu membro, fazia caminhos de
ida e vinda, arrancando altos gemidos dele.
Parei com os movimentos e terminei de
tomar banho, me enxuguei e pelo vidro do box, falei:
_Tô te esperando na cama, não demore.
_Tô te esperando na cama, não demore.
Não sabia o que estava acontecendo
comigo, oras pensava em querer Vitor dentro de mim, mas de repente, o medo me
invadia e só pensava no desespero da noite anterior. Ele não demorou muito,
ainda me pegou em pé, com a toalha envolta do meu corpo.
_Está tudo bem?
_Sim. – Sentei na cama,
desembaraçando meus cabelos com os dedos.
_Pensei em sairmos hoje a noite,
andarmos pela praia. O que acha?
_Seria legal.
_Seria legal.
_Então, que tal descansarmos essa
tarde?
_Super concordo... Já estou até pronta...
_Super concordo... Já estou até pronta...
Retirei a toalha e joguei-a no chão,
me deitei na cama dele.
_Vem cá. – O chamei.
Victor...
Estava sendo torturante para mim ter
Yasmim do meu lado. Sentindo-me um menino, dependendo de mim, ficaria na cama
amando-a vinte quatro horas.
Retirei minha toalha, com um pouco de receio, mas Yasmim me deixava bastante a vontade só com um simples olhar terno. Deitei do seu lado, apenas encarando-a, admirando aquele rosto angelical.
Retirei minha toalha, com um pouco de receio, mas Yasmim me deixava bastante a vontade só com um simples olhar terno. Deitei do seu lado, apenas encarando-a, admirando aquele rosto angelical.
_Você não sabe como me faz bem. –
Sussurrei ainda olhando profundamente para seus olhos.
_Você não sabe o quanto me faz bem há
anos. – Seus dedos percorreram pelo meu rosto.
Selei nossos lábios e logo pedi
passagem para minha língua invadir a sua boca, ela cedeu. Estava tão nervoso
que não sabia onde colocar minha mão, repousei-a em um de seus seios. Já não
estava com os lábios presos aos dela, agora desci com beijos e leves sugadas em
seu pescoço, fiquei em cima dela que abriu um pouco as pernas para meu corpo se
encaixar perfeitamente.
_Como te quero Yasmim... – Sussurrei
involuntariamente.
Podia sentir meu membro rígido só de
encostar em sua pele, chegava a doer de tão forte que estava minha excitação.
Suas pernas envolveram meu quadril e suas mãos puxavam minha nuca, sua
respiração saia ofegante, podia sentir seu coração bater acelerado, assim como
o meu. Minha mão desceu para sua intimidade e com um dos dedos, estimulei-a,
fazia movimentos circulares, aproximando meu rosto no dela e vendo-a estreitar
os olhos, sua boca ficando um pouco aberta para sair o gemido, o quadril
rebolando e erguendo para procurar se encaixar melhor em mim. Seu corpo
enrijeceu quando senti que ela estava prestes a atingir o clímax acelerei meus
movimentos, ouvia os gemidos altos dela e de repente, sua voz foi ficando
cortada, rouca, cansada, ela tinha atingido o ápice.
Lembrei da camisinha e fui pegar na
mala, rasguei a embalagem e me protegi. Ao voltar para cama, perguntei:
_Quer isso? Se não quiser me avisa, só não quero te pressionar em nada.
_Quer isso? Se não quiser me avisa, só não quero te pressionar em nada.
_Cala a boca e me ama por completo.
Posicionei-me em cima dela, olhamos
para baixo, acho que eu tremia bem mais que ela. Ao penetrá-la, senti que ela
se remexeu inquieta. Pela luz do dia, vi seu rosto, nele tinha uma expressão de
dor. Dei investidas calmas, sem pressa, devagar. Aquilo estava sendo mais
difícil para mim do que para ela. Cada vez que eu investia, ela se contorcia de
dor, aos poucos foi aliviando e até ficando mais fácil pra mim.
_Yasmim...
Foi o que sussurrei em meio aos
gemidos, estava prestes a atingir o ápice, ela começou a gemer para me
estimular, o que me fez sentir um prazer enorme, acabei desabando em cima dela.
Ficamos em silencio, apenas nos olhando, quando saí de cima e deitei do seu
lado, ela se ajeitou na cama, estava tensa.
_Está tudo bem?
_Acho que sim.
_Acho que sim.
_Doeu um pouco? – Acariciei sua mão.
_Um pouco? Doeu pra cacete! – Sorriu
para mim.
_Vai demorar pra seu corpo se
acostumar.
_Bem que minhas amigas falaram. Só lá
pra terceira vez é que sentimos prazer.
_Nem sempre isso acontece. Já peguei
mulheres que de imediato sentiram prazer, varia de corpo. Espera aqui.
Saí da cama e fui ao banheiro,
retirei a camisinha e joguei-a na lixeira. Ao voltar, peguei uma cueca, depois
uma camiseta. Vesti a minha boxer, levei a camisa para cama, em um gesto pedi
que ela levantasse os braços, ela fez. Às vezes, me sentia um pai protetor para
com ela. Deitei do seu lado e acabamos adormecendo. Ao abrir os olhos
novamente, percebi que já era noite, o quarto estava escuro. Levantei-me e fui
até a cozinha, preparei algo para jantarmos, enquanto estava fazendo isso, ela
desceu.
_Decidiu fazer o jantar?
_Sim, hoje você irá provar a comida feita por mim.
_Sim, hoje você irá provar a comida feita por mim.
_Então devo me arrumar para a
ocasião.
_Por favor.
Sorrimos, ela subiu.
Enquanto ela se arrumava, preparei a
mesa, coloquei o vinho que tinha comprado. Ela desceu e veio em minha direção
com os braços cruzados, olhou para a mesa, logo voltou o olhar para mim.
_Pelo cheiro, a comida deve estar uma
delicia.
_Senta – Puxei a cadeira para ela se
acomodar.
Servi nós dois, coloquei um pouco de
vinho em sua taça.
_Como você foi uma menina obediente,
poderá tomar um pouco de vinho.
Ela me olhou ironicamente, o que me
fez rir sem parar.
Chega um momento em que quanto mais
apreciamos aquela pessoa, mais queremos saber de algo relacionado a ela, eu
precisava saber algumas coisas sobre Yasmim, o jantar era o momento perfeito.
_Você me disse que faz balé. É porque
gosta e quer seguir a carreira?
_Não. – Com o garfo, ficou fazendo círculos no macarrão, cabeça baixa – Minha mãe e meu pai sempre quiseram ver a “filha caçula” fazendo balé. Diz minha mãe que na época, eu dançava pela casa e meu pai ficava todo bobo, o que o fez me levar a oficina de dança que até hoje estou.
_Não. – Com o garfo, ficou fazendo círculos no macarrão, cabeça baixa – Minha mãe e meu pai sempre quiseram ver a “filha caçula” fazendo balé. Diz minha mãe que na época, eu dançava pela casa e meu pai ficava todo bobo, o que o fez me levar a oficina de dança que até hoje estou.
Fiquei um pouco em silencio, talvez
criando coragem para falar.
_Me fale, Yasmim, onde está o seu pai
nesse momento?
...
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